Defesa de Bruno Henrique, do Flamengo, contesta fiança de R$ 2 milhões

Defesa de Bruno Henrique, do Flamengo, contesta fiança de R$ 2 milhões

Ministério Público do Distrito Federal e Territórios estipulou o valor na denúncia apresentada contra o jogador

Os advogados de Bruno Henrique, do Flamengo, tenta o indeferimento da fiança no valor de R$ 2 milhões estipulada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios na denúncia apresentada contra o jogador na última quarta-feira, 11.

Dessa forma, a defesa alega que o atacante tem um vínculo empregatício formal com o Flamengo. Assim, o compromisso com o trabalho impediria que o jogador não cumpra os ritos de um eventual processo judicial contra ele. Afinal, o pedido de fiança é como uma medida cautelar, para evitar que um denunciado atrapalhe o andamento do curso processual.

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O calendário de partidas nacionais e internacionais é divulgado com antecedência, sendo fácil, inclusive, o acompanhamento online e em tempo real do local em que o clube e, por conseguinte, o Requerido estarão, fator que potencializa a vigilância sobre a sua pessoa”, afirma a defesa do jogador.

Além disso, vale ressaltar que a denúncia também pede o pagamento de R$ 2 milhões, a título de indenização coletiva, pois, na visão dos promotores do caso, a suposta manipulação apontada pelas investigações causou uma afronta à integridade e à ética esportiva, além de ter violado o direito do consumidor e, por fim, pelo descrédito causado ao futebol, um patrimônio cultural do Brasil, nas palavras do MPDFT, pelas ações dos denunciados.

Assim, a defesa de Bruno Henrique aguarda a decisão do juiz, que pode acatar ou não a denúncia e o pagamento da fiança. Caso ele tenha que pagar esse valor, o magistrado também vai definir o prazo.

Fernando Brandini Barbagalo, juiz responsável pelo caso no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), ainda não se manifestou sobre os últimos acontecimentos.

Denúncia contra Bruno Henrique

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) denunciou o jogador que estava sendo investigado por suposta participação em um esquema de apostas. Dessa forma, ele a pela acusação de crimes de estelionato e fraude a resultado ou evento associado à competição esportiva.

Aliás, o MPDFT  rejeitou qualquer chance à celebração de um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) com Bruno Henrique. De acordo com o órgão, a decisão de não oferecer acordo judicial se baseou em fatores legais e simbólicos, a fim de priorizar uma firme resposta institucional diante do caso.

Bruno Henrique praticou deliberadamente atos receber o cartão durante o jogo contra o Santos, em novembro de 2023. Segundo a investigação, o jogador avisou previamente o seu irmão Wander Pinto Júnior para beneficiar apostadores. As casas de apostas identificaram que 98% das apostas em cartões foram direcionadas para o atacante.

 

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